terça-feira, 5 de junho de 2012

Um toque de Luiz na música



No decorrer dos anos, desde a criação de instrumentos musicais e a descoberta de sons, a música tem sofrido variações. São ritmos e estilos novos à cada ano. Hoje em dia há bandas só instrumental ou só voz, tem até uns que utilizam a própria voz como instrumentos, é o caso do beat box.
Apesar de fazer tanto tempo e de ter ganho novos rumos, não se deve esquecer as verdadeiras raízes, como é o caso de Elvis Presley nas músicas internacionais, como no rock e Luiz Gonzaga nas músicas nacionais, como forró e baião.
Porém, Luiz Gonzaga não é exatamente a raíz para o forró de hoje em dia, afinal o de hoje em dia é algo mais dançante e as letras não são profundas, é algo mais repetitivo, é um forró um pouco misturado com diversos outros ritmos como axé, eletrônica e até sertanejo. Ele está mais relacionado ao forró um pouco mais antigo, o forró pé de serra, o xote, com letras falando sobre a região, sobre a vida dele e histórias.
Durante cerca de 30 anos, ele fez diversas músicas, mas uma se destacou mais, Asa Branca (1947), que retrata o sertão Nordestino e acontecimentos na região, como a seca.
Sua vida e história também ficou marcada em outros estados, não só no Nordeste. E não era só por conta das letras ou do ritmo, mas também a linguagem, no caso coloquial, a regional, com gírias que mesmo sendo informal, acabou chamando atenção ainda mais.
E com toda a sua história, nada melhor do que dá à ele, Luiz Gonzaga do Nascimento, o título de rei do Baião.

Por: Vanessa MD.

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