Biografia

O rei do baião

     

O maior ícone da música nordestina, Luiz Gonzaga do Nascimento, caso estivesse vivo completaria 100 anos no dia 13 de dezembro de 1912.

Luiz Gonzaga herdou do pai, seu Januário, o gosto pela sanfona e foi com o mesmo que aprendeu a tocar. Ele sempre se manteve fiel as suas origens apesar de ter feito sua carreira no sul do país não deixou de ser um autêntico representante da cultura nordestina, o gênero musical que o consagrou foi o baião, foi ele com maestria e simplicidade abriu as portas da música nordestina no centro sul do país.

A canção que o colocou no cenário nacional, foi a "Asa Branca", que ainda hoje é cantada em todos os cantos do país, rejeitado por uns e querido por outros, Luiz Gonzaga teve excelentes parceiros em suas composições, como: Umberto Texeira e Zé Dantas. Muitos artistas de renome nacional e internacional foram influenciados pelo rei do baião, dentre eles: Gilberto Gil, Dominguinhos, Flávio José, entre outros.

Luiz Gonzaga permanece vivo na memória de todos aqueles que o admiravam, em especial, o povo da cidade de Exú, onde mesmo nasceu, localizado no sertão de Pernambuco.

Um museu em sua homenagem, foi construído após sua morte em 2 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardio-respiratória. O museu é uma verdadeira relíquia construída dentro da fazenda dele e é uma fonte de renda da cidade.

Casado com uma professora pernambucana Helena Cavalcanti, os dois tiveram uma filha Rosinha Gonzaga, além dela ele teve outro filho com Odaleia Guedes e deu-lhe o nome de Luiz Gonzaga Nascimento Júnior, "o gonzaguinha", também já falecido.

Luiz Gonzaga ganhou reconhecimento e várias homenagens por sua contribuição a cultura brasileira, hoje o mesmo é uma referência para todas as gerações de músicos, o mesmo é um exemplo de vida, na arte e principalmente para a cultura nordestina.

por: Gabriel Cavalcanti e Tatiane Lellysa